sábado, 12 de agosto de 2023

32/2023 - A VIÚVA PERSISTENTE

 Série: “OS 4 EVANGELHOS EM 1”

32/2023 - A VIÚVA PERSISTENTE 


2019 foi o ano que compartilhei sobre todas as parábolas de Jesus, inclusive esta da Viúva Persistente de Lucas 18, no entanto ela entrou de carona na 29º semana, junto com a do Amigo Importuno de Lucas 11, porque ambas praticamente ensinam o mesmo princípio da persistência em oração, tanto em favor de causas próprias quanto na intercessão importunante entre amigos. Porém, como estou na proposta de cobrir cada porção dos Evangelhos separadamente, vou dedicar esta semana exclusivamente para esta ilustração. E olha como Deus faz as coisas! Já comentei que os temas faltantes estão todos listados aleatoriamente até a última semana do ano, e não são raras as vezes em que eles se harmonizam coincidentemente com as minhas experiências vividas na mesma semana! Esta foi mais uma delas!


Não que eu seja uma viúva, longe disso! Contudo, foi justamente para não perder meu maridinho que vivi na pele esta lição que “Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.”  (v:1) Pois, de fato, só Deus sabe como persisti incessantemente, por dias e noites a fio, a favor da sua saúde! Ele pegou uma infecção dolorosa que lhe custou a sarar. Então me pareceu muito oportuno testemunhar na prática esta prova. Inclusive, isto vem a corroborar com o ensino da semana passada também, afinal, o título “Divórcio” bem poderia ser trocado por “Os Casados Persistentes” para combinar melhor com o de hoje, sendo casais que perseveram tanto na alegria da saúde abundante, quanto na tristeza das pobres doenças! Deste modo vamos persistindo e quando fica assim difícil, importunamos o nosso gentil Amigo e Justo Juiz Celestial para vir em nosso socorro! Aliás, neste período também pude contar com as orações persistentes de muitos amigos que se mostraram solícitos em interceder por nós, aos quais agradeço mais uma vez! Observamos juntos as expressões “sempre” e “nunca”! Ou seja, sempre persistir em oração e nunca desanimar da fé até que o milagre aconteça, a justiça seja feita e a necessidade suprida!


Então Jesus começa contando: “Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’. Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha me importunar’.”

E o Senhor continuou: "Ouçam o que diz o juiz injusto. Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Eu lhes digo: ele lhes fará justiça, e depressa.” 


Verdade é que muitas vezes julgamos demorado este “depressa” do Senhor! Mas também, se fosse “fast pray” não poderíamos aplicar o princípio da persistência, da perseverança e da constância, não é mesmo? Tá explicada a razão da espera! Esta “demora” é providencial para dar tempo de desenvolvermos a nossa fé, aumentando nossas experiências e aprimorando nossa paciência na esperança de forjar um caráter mais resistente e resiliente nas provações. É o conhecido processo apresentado por Paulo (Romanos 5), por Pedro (2 Pedro 1) e por Tiago (Tiago 1). Confira estas referências. 


Percebe que esta parábola não está comparando aquele Juiz com Deus nas semelhanças, mas sim nas diferenças! Enquanto aquele é um iníquo, este é Justo! Enquanto aquele não teme a Deus, este é o Deus Temível, porém Amável! Enquanto aquele não se importa com os homens, este dá a devida importância ao clamor dos seus escolhidos! Enquanto aquele se recusa a atender prontamente, este depressa nos faz justiça! Enquanto aquele considera aborrecimento e importunação as súplicas que lhe são dirigidas, este se deleita com prazer em guardar em taças de ouro as orações dos santos que sobem à sua presença como incenso de aroma agradável. Enquanto aquele despacha a causa visando seu próprio conforto, este nos conforta satisfazendo os desejos do nosso coração com Seus planos de paz a nosso respeito. 


Este é o nosso Deus! Não um Juiz injusto, mas um Pai Bondoso de quem recebemos o Espírito que nos “adota como filhos, por meio do qual clamamos: ‘Aba, Pai’.” (Romanos 8:15) “Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade.” (Hebreus 4:16) Jó já sabia disso e queria que soubéssemos também quando disse: “Saibam que agora mesmo a minha testemunha está nos céus; nas alturas está o meu advogado.” (Jó 16:19) Mais uma sincronicidade, ontem foi o Dia do Advogado! Parabéns a Este que tão bem advoga as minhas causas! Afinal, meu maridinho está melhorando e pela fé declaro estar curado! Ajude-me mais um pouquinho persistindo nas orações junto comigo! Obrigada!


Mas Jesus termina questionando: “Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?” Em mim sim! E em você? 


Compartilhei minha 32ª semana de 2023


Marina M. Kumruian

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