sábado, 25 de março de 2023

12/52 – FRUTOS DA PALAVRA

 Série: “OS 4 EVANGELHOS EM 1”

12/52 – FRUTOS DA PALAVRA


Vamos lá então continuar assistindo a cena que começou há 2 semanas aqui, hoje concluiremos com a ilustração acrescentada neste último ato de Jesus só por Mateus 12:33-34 quando Jesus pede que eles “Considerem: uma árvore boa dá bom fruto; uma árvore ruim, dá fruto ruim, pois uma árvore é conhecida por seu fruto. Raça de víboras, como podem vocês, que são maus, dizer coisas boas? Pois a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom, do seu bom tesouro, tira coisas boas, e o homem mau, do seu mau tesouro, tira coisas más. Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras você será absolvido, e por suas palavras será condenado.” Consideremos então os paralelos contrários destas figuras:


O verdadeiro discípulo de Jesus é um “homem bom” como uma “árvore boa” que dá “bom fruto” e tem um “bom tesouro” de onde tira “coisas boas” enquanto percorre seu “bom caminho” em direção ao seu “bom destino” eterno! Na contramão está vindo o “homem mau” semelhante a uma “árvore má” que dá “fruto ruim” e do seu “mau tesouro” vai espalhando coisas más pelo seu “mau caminho” em direção à “condenação eterna” pós juízo do último dia! Ageu já recomendava: “Considere os seus caminhos” (1:5,7) Você está no bom caminho distribuindo boas coisas?


Se não está, cuidado! Daí é melhor reconsiderar outro conselho, agora de Salomão: “Considere o Senhor em todos os seus caminhos...” (Provérbios 3:6) Se você acompanhou a minha série de 2022 sobre “considerar a bondade e a severidade de Deus” (Romanos 11:22) vai compreender que não podemos contar com a bondade de Deus quando estamos escolhendo persistir no caminho mau com as coisas más porque isso “acende o furor da ira de Deus”, como acendeu do nosso manso e humilde Jesus quando aqui chamou estes homens de “Raça de Víboras”! Foi severo na advertência presente e será muito mais ainda no juízo final do futuro quando pedirá “conta de toda palavra inútil que tivermos falado!” 


Estas palavras inúteis e fúteis são representados por estes “frutos” da árvore e pelas “coisas” que tiramos do tesouro do nosso coração. Por isso o cuidado de estar ligado à Videira Verdadeira plantada junto à ribeiros de águas para dar os frutos verbais saborosos e nutritivos, não podres e indigestos! Por isso a diligência em encher nosso coração com tudo o que é “verdadeiro, nobre, correto, puro, amável, de boa fama...” (Filipenses 4:8) de maneira que a nossa boca fale bem com tudo de bom que uma pessoa boa tem para oferecer! O que desejamos receber, seja também o que queiramos dar!


Mas aqueles fariseus hipócritas, aquela multidão incrédula e até aquela família incompreensível não souberam dar coisas boas e desprezaram o Abençoador que estava entre eles! Eles deveriam mesmo reconsiderar seus corações, seus caminhos, seus frutos, suas palavras... seu Senhor! Alguns fizeram isso e se arrependeram dos seus maus caminhos e más ações e obtiveram também os seus milagres de voltar a enxergar e começar a falar das maravilhas de Deus porque “Ele endireitou as suas veredas” (como Salomão conclui o verso 6 do Provérbios 3).


Como eu dizia: a Bondade de Deus está à um passo do seu arrependimento pelo pecado! O seu quebrantamento e confissão acendem a misericórdia e a compaixão dAquele que severamente fica irado com a sua dureza de coração!

 

Este episódio contado nestas 3 semanas encerra-se aqui, mas quero concluir com as palavras de alerta deixadas pelo nosso Justo Juiz de toda Terra e para permanecermos vigilantes com os frutos que saem das nossas bocas. Ele disse: “por suas palavras você será absolvido, e por suas palavras será condenado.” A sua boca não pode estar dividida!


Com todos estes estudos, percebemos o quanto Jesus incansavelmente vem nos ensinando! Desde o princípio Ele tem nos transmitido sua vontade por meio da Lei, dos preceitos e princípios, dos mandamentos de toda a Palavra de Deus que é “útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3:16,17) Assim como é a Palavra do Pai, sejam também as palavras dos filhos: úteis para a correção e não inúteis para a condenação. Assim estaremos aptos e plenamente preparados para toda boa obra procedente de um bom coração que produz muitos bons frutos e os oferece por meio das suas boas palavras, quer verbalizadas pela boca, quer escritas pelos dedos! O importante é ser uma boa palavra!


Compartilhei minha 12ª semana de 2023


Marina M. Kumruian

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