17/52 – PRUDENTES E SIMPLES

 Série: “OS 4 EVANGELHOS EM 1”

17/52 – PRUDENTES E SIMPLES

Olha aí mais um final de semana prolongado para o nosso sábado ser ainda mais deleitoso no Senhor! Semana passada, feriado na sexta-feira; esta semana, feriado na segunda-feira! Bom pra viajar, passear, descansar, se divertir... mas, sobretudo, bom para também fazer tudo isso sempre com o foco na nossa principal missão, com palavras e ações, com prudência e simplicidade, anunciar o Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo! E a passagem que vamos estudar hoje é esta:

“Na cidade ou povoado em que entrarem, procurem alguém digno de recebê-los, e fiquem em sua casa até partirem. Ao entrarem na casa, saúdem-na. Se a casa for digna, que a paz de vocês repouse sobre ela; se não for, que a paz retorne para vocês. Se alguém não os receber nem ouvir suas palavras, sacudam a poeira dos pés quando saírem daquela casa ou cidade como testemunho contra eles. Eu lhes digo a verdade: No dia do juízo haverá menor rigor para Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.” (Mateus 10:11-20/Marcos 6:10-11/Lucas 9:4-5)

Gosto de examinar textos bíblicos que consideram a bondade e a severidade de Deus! Achei vários pontos aqui:

1º) Repare nos contrastes: Entrar e partir. Saudar e sacudir o pó. Oferecer a paz e testemunhar contra. Receber e rejeitar. Ouvir e desprezar. Juízo maior e menor rigor. Achou-os nas frases? Agora pense se estas ações contrárias também não estão sendo encontradas presentes no nosso dia a dia! À semelhança deste acontecimento, neste último feriadão eu também recebi em casa minha família. Saudei-os na paz do Senhor e também ouvimos e falamos da Palavra, oramos e cantamos, rimos e choramos, comemos e bebemos, foi uma bênção! Mas se também reparar bem, não deve ter sido perfeito! Talvez daremos contas de algumas palavras e ações que passarão pelo dia do juízo como fúteis e inúteis se não repararmos logo confessando e pedirmos o perdão em arrependimento sincero, com prudência e simplicidade! 

2º) Observe outros contrastes nesta segunda parte: “Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Tenham cuidado, pois os homens os entregarão aos tribunais e os açoitarão nas sinagogas deles. Por minha causa vocês serão levados à presença de governadores e reis como testemunhas a eles e aos gentios.” Entenda bem: somos “ovelhas entre lobos”, não lobos disfarçados de ovelhas!! Somos orientados a ser “prudentes como as serpentes”, não simplesmente serpentes, muito menos venenosas! Precisamos ser “simples como as pombas”, bem diferente de serpentes que rastejam no chão, pombas voam no céu! Conciliar estas duas naturezas, celestial e terrena, em uma só é uma arte a se aprender. Honestamente, mesmo que “na brincadeira” com as dinâmicas da família, eu me vi nestes dias ora ovelhinha mansa... ora loba brava (rs!), ora pombinha romântica, ora cobrinha astuta! Misericórdia! Precisamos mesmo vigiar mais e ter mais cuidado porque estamos sendo sempre entregues aos tribunais da nossa consciência e das alheias também! Que ao invés de sermos “açoitados” por nossas deformidades de caráter, possamos ser apreciados por nosso equilíbrio com a simplicidade e a prudência. 

3º) Difícil? As vezes complicado? Mas não impossível! Veja nesta última parte a providência divina para este êxito:

“Mas quando os prenderem, não se preocupem quanto ao que dizer, ou como dizer. Naquela hora lhes será dado o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês.”  Que promessa consoladora! Só podia mesmo ser obra do Consolador! O contraste aqui é claro no resultado de quando somos nós mesmos falando e fazendo em comparação de quando é “o Espírito do nosso Pai falando por intermédio de nós!”. Aqui está a chave que revela a nítida diferença dos que recebem a Paz do Espírito simbolizada pela pomba celestial sobre o rebanho de ovelhas e a transmitem por onde quer que entrarem e saírem! 

Eu te saúdo com esta paz porque você é digno de recebê-la! Que ela repouse sobre nós hoje e sempre! Que continuemos a “falar e a ouvir”, estudar e aprender, escrever e ler o Evangelho de Jesus Cristo, aumentando assim o rebanho das ovelhas do nosso Bom Pastor ao mesmo tempo em que Ele vai nos guardando dos lobos ferozes, diante dos quais nos manteremos “prudentes como as serpentes e simples como as pombas”. Não tenha medo e nem se preocupe com a perseguição que está sobre nós, lembremos da promessa: “o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês.” Agindo assim, a bondade de Deus nos livrará do rigor severo do Seu juízo! Que assim seja, pois assim é! Amém.

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Marina M. Kumruian

16/52 – AS ESCRITURAS

 Série: “OS 4 EVANGELHOS EM 1”

16/52 – AS ESCRITURAS 

Chegando aqui mais um estudo das Escrituras! Devo dizer que considero uma bênção podermos estudar a Palavra de Deus assim livremente em nosso país! Essa semana ouvi um triste relato de mais de 100 mortos em uma das igrejas perseguidas do outro lado do mundo! Longe? Mas como Corpo de Cristo nos sentimos todos afetados! Por isso, meu reconhecimento com gratidão por podermos regularmente compartilhar o Evangelho! Mas será que estamos mesmo de fato aproveitando esta liberdade, estas oportunidades? Examinamos as Escrituras como fazíamos na escola com aquelas inumeráveis “análises sintáticas e morfológicas” de várias orações que nossos professores nos avaliavam? Será que enxergamos na Bíblia só a “letra que mata” e deixamos no esquecimento o “espírito que vivifica”? Que valor e proveito teríamos com todos estes estudos? 

Pois chegamos a uma porção do Evangelho de João em que Jesus ressalta justamente esta questão, atente para isso:

“Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito; contudo, vocês não querem vir a mim para terem vida. Eu não aceito glória dos homens, mas conheço vocês. Sei que vocês não têm o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e vocês não me aceitaram; mas, se outro vier em seu próprio nome, vocês o aceitarão. Como vocês podem crer, se aceitam glória uns dos outros, mas não procuram a glória que vem do Deus único? Contudo, não pensem que eu os acusarei perante o Pai. Quem os acusa é Moisés, em quem estão as suas esperanças. Se vocês cressem em Moisés, creriam em mim, pois ele escreveu a meu respeito. Visto, porém, que não creem no que ele escreveu, como crerão no que eu digo?” (João 4:31-38)

Analisando profundamente este texto conseguimos descobrir algumas pistas para o Tesouro. Vamos explorar juntos este Mapa:

1º => O ponto de partida é a própria Escritura. Ela por si só já bem se caracteriza por um guia que mapeia o caminho para onde devemos seguir. Contudo, embora ela seja verdadeiramente um bem de grande valor, ela não é tudo, mas ela leva a TUDO, leva ao TODO, se, e tão somente se, seguirmos o passo a passo que ela vai traçando ao longo da jornada. Aliás, cada “X” que encontramos em destaque já é um depósito de riqueza da graça de Deus. O que acontece, porém, é que muitos de nós nos detemos só na Palavra (e eu me incluo sim, porque infelizmente já passei por isso e senti esta carapuça do Senhor me servir!). Eu realmente tenho o meu prazer na lei do Senhor e, se deixasse, meditaria nela de dia e de noite como diz o Salmo 1. Isso é maravilhoso, no entanto, para provar sua eficácia, a Palavra deve ser acompanhada por fé, e a fé por obras, por frutos (como já estudamos na semana passada!). Inclusive, o que estudamos semana passada já produziu frutos? Obras? Resultados? Ou ficou só na bênção da “boa palavra”! Tratamos da comida espiritual, lembram? Então, o que adiantaria a comida entrar por cima e sair intata por baixo sem que os nutrientes operassem as transformações e ações no nosso corpo? Nesta pequena porção da Palavra, onde Jesus disse que as Escrituras levariam?

2º => Levariam à vida eterna! Ô glória! É para lá que desejamos ir! Fomos salvos da morte eterna e agora nossa esperança maior e melhor é de fato a vida eterna! Ótimo! Mas sinto dizer que a vida eterna não é tudo! Se nos contentássemos só em passar desta vida passageira para a eterna, não estaríamos completos e realizados se JESUS não estivesse lá! João ainda diz o que é a vida eterna: “Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17:3) Já pensou chegar lá diante dele e ouvir: “Nunca os conheci. Afastem-se de mim...” (Mateus 7:23) Jesus queria chamar a atenção deste público para Si mesmo quando afirmou “vocês não querem vir a mim para terem vida”. Não tem como se não for por Ele! Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. A Vida Eterna! “Deus nos deu a vida eterna, e essa vida está em seu Filho.” (1 João 5:11) O Filho tem TUDO porque Ele é TODO o tesouro deste mapa. 

3º => E uma destas joias, creio que a mais cara, é o AMOR. E se não estivermos n’Ele, tragicamente ouviremos também: “Sei que vocês não têm o amor de Deus.” Misericórdia, meu Pai. Perdoa-me! Sim a própria Lei que veio com Moisés me acusa quando não amo ao Senhor de todo meu coração, acima de tudo, e ao meu próximo como Ele me amou! Mas glória a Deus que a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo e eu posso não só crer nesta verdade, não só confessá-la pela fé, mas vivê-la pela graça capacitadora de Jesus! Graça que igualmente me favorece com o perdão quando reconheço minha culpa, confesso arrependida e me volto da Palavra para o Verbo, da teoria para a ação.

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Marina M. Kumruian

15/52 – MINHA COMIDA

 Série: “OS 4 EVANGELHOS EM 1”

15/52 – MINHA COMIDA 

Deixa eu te perguntar uma coisa... Qual a sua comida preferida? Já sabe o que vai comer hoje? Não, não estou me referindo ao alimento físico, quero saber sobre a sua fome espiritual! O que você tem preparado para servir à mesa do Reino? Ou a sua cabeça está só no que vai fazer de almoço e onde vai jantar fora? 

Parece que estamos cruzando as conversas em dimensões diferentes, não é? Assim também estavam os discípulos com Jesus diante do poço de Samaria. Que conversa de doidos, veja:

“Enquanto isso, os discípulos insistiam com ele: ‘Mestre, come alguma coisa’.

Mas ele lhes disse: ‘Tenho algo para comer que vocês não conhecem’.

Então os seus discípulos disseram uns aos outros: ‘Será que alguém lhe trouxe comida?’

Disse Jesus: ‘A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra’.” (João 4:31-34)

A fome de Jesus era pela realização da vontade de Deus! Um bom apetite que eu e você precisamos aprender a aguçar! Os próprios discípulos ainda não estavam acostumados à “linguagem figurativa” de Jesus e não entenderam o que Ele estava querendo dizer. Na verdade, já cheguei a pensar se, de repente, a linguagem de Jesus é que era literal. Deveria ser mesmo o dialeto do Reino dos Céus, por isso Ele associava todas as coisas da Terra com os princípios celestiais. Foi assim também pouco antes na conversa com a mulher samaritana. Lembra quantas “figuras” Ele usou para introduzir o evangelho? “...quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.” (João 4:14) Ah, quanto ainda nos falta exercitar esta comunicação fluentemente no idioma divino para transmitir verdades invisíveis lá do alto reveladas nas coisas visíveis do dia a dia aqui de baixo. São oportunidades que nos oferecem as “iscas” para “pescar” a nossa comida, a perfeita e soberana vontade de Deus. Uma delas é a salvação de almas pela evangelização. 

Estas almas são chamadas figuradamente de “peixes” e também de “frutos”. Ambos “comidas”. Daí a relação com a vontade de Deus. Quando você tem fome por “almas”, como um bom “pescador de homens”, como uma boa “árvore frutífera”, você está demonstrando um apetite saudável e insaciável de agradar a Deus e fazer a Sua vontade.   

Repare ainda na continuação da conversa, agora dos versos 35 a 38:

“Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita. Aquele que colhe já recebe o seu salário e colhe fruto para a vida eterna, de forma que se alegram juntos o que semeia e o que colhe. Assim é verdadeiro o ditado: ‘Um semeia, e outro colhe’.

Eu os enviei para colherem o que vocês não cultivaram. Outros realizaram o trabalho árduo, e vocês vieram a usufruir do trabalho deles.”

Jesus continua jogando com as palavras alegóricas para nos fazer entender que é desta seara que colheremos nossa boa comida, nossos frutos maduros, uma colheita para a vida eterna! 

Abra o olho, meu irmão, minha irmã! Os campos estão prontos para a ceifa, você pode encher os seus celeiros com estes frutos da terra para que eles sejam levados para o céu! Você pode encher as suas redes porque “o mar está pra peixe”! Temos esta nossa comida em abundância, muitas delas nem trabalhamos para usufruir. Mas isto não nos exime de lançar a semente... regar com um cultivo cuidadoso... esperar que Deus dê o crescimento... e no tempo oportuno, colhermos os frutos! 

Bem já dizia o apóstolo Paulo: “Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fazia crescer (...) O que planta e o que rega têm um só propósito, e cada um será recompensado de acordo com o seu próprio trabalho. Pois nós somos cooperadores de Deus; vocês são lavoura de Deus...” (1 Coríntios 3:6-9)

Estejamos, portanto, famintos pela vontade de Deus! Sabendo que para obtermos esta comida, precisamos trabalhar nos campos semeando a Palavra e nos mares da vida jogando as redes ou mesmo lançando o anzol do Evangelho para nos apresentar diante do Pai com nossos cestos cheios de frutos. Certamente isto saciará nosso desejo em atender a boa, agradável e perfeita vontade de Deus ao mesmo tempo que suprirá a carência de alimento espiritual da Terra. 

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Marina M. Kumruian

14/52 – A MORTE

Série: “OS 4 EVANGELHOS EM 1”

14/52 – A MORTE DE JOÃO BATISTA 

Propositadamente escolhi refletir hoje sobre a morte, mas não a de Jesus, como obviamente seria o mais esperado para esta data pascoalina, quero compartilhar sobre a morte de João Batista! A minha intenção é levar-nos a compreender alguns sentidos mais periféricos, ainda que também muito importantes, que estão intimamente relacionados com o fato da Páscoa!

1º) MORREMOS COM CRISTO (Rm. 6:6; 8:36; Gl. 2:20; Col. 2:12 entre outras)

Sentimos grande alívio quando pensamos que Jesus morreu na cruz em nosso lugar e saímos ilesos e justificados! No entanto, há muitas referências bíblicas explicando claramente que nós também morremos com Ele, que até mesmo fomos sepultados juntamente com Ele, e claro, seremos ressuscitados também com Ele! Ele mesmo deixou o exemplo nos advertindo a, dia a dia, tomar a nossa cruz e segui-Lo negando-nos a nós mesmos. Isso é morrer! Paulo é outro que sempre nos instrui a nos considerar mortos para o pecado, e mais, mortificar a nossa carne! Há um princípio muito importante escondido na morte de Cristo que é a morte do nosso próprio eu também! Esta é uma das razões porque hoje coloquei a morte de João em destaque, para que o nosso foco saia um pouco da morte de Jesus e vá para a necessidade de também nós morrermos com Ele. Hoje vamos refletir sobre a nossa morte. Com o exemplo de Jesus e de João, acrescentar o de Marina, o meu e o seu! Aliás, João morreu também pelo pecado de outros e não só pelo dele mesmo. Ele teve a coragem e ousadia de denunciar um adultério da alta cúpula e teve a cabeça cortada (confira em Mt. 14:1-12/Mc. 6:14-29/Lc. 9:7-9)! Será que estamos dispostos a colocar a nossa cara a tapa, nossa “cabeça pra rolar”, em decorrência de ensinar a verdade, defendendo a inegociável perfeita e soberana vontade de Deus!?

2º) JOÃO MARCA O FIM DO ANTIGO TESTAMENTO E JESUS O COMEÇO DA NOVA ALIANÇA

“A Lei e os Profetas profetizaram até João. Desse tempo em diante estão sendo pregadas as boas novas do Reino de Deus, e todos tentam forçar sua entrada nele.” (Lucas 16:16 – compare com Mateus 11:12,13).

Isto implica em dizer que João foi o último profeta do AT e Jesus o primeiro do NT. Jesus começa seu ministério quando João acaba o dele. Por isso, a menção de João hoje aqui é como uma celebração de despedida, porque João morreu, passou, se foi... mas Jesus não! Jesus morreu, mas ressuscitou e vive para sempre! Boas-vindas à era da Graça pós Cristo!

Na verdade, a Nova Aliança começou exatamente quando o véu do santuário se rasgou abrindo um novo e vivo caminho para a presença de Deus. Alguns dizem que, ao abrir, Deus saiu ao nosso encontro dali por meio de Jesus e veio habitar em nós na pessoa do Espírito Santo, agora dentro no nosso santuário vivo que é o nosso próprio corpo. E mesmo que a interpretação mais convencional ensine que nós é que entramos agora com ousadia no Santíssimo Lugar porque Ele nos fez um sacerdócio real, o que importa é que agora estamos juntos! Se Ele que saiu ou se nós que entramos, o fato é que Ele está em nós e nós estamos n’Ele! Grande privilégio fazermos parte desta geração, desta dispensação, deste renovo!

3º) “O SALÁRIO DO PECADO É A MORTE, MAS O DOM GRATUITO DE DEUS É A VIDA ETERNA EM CRISTO JESUS” (Romanos 6:23)

A Páscoa é mesmo cheia de paradoxos! Um deles é este: o pecado que leva a morte e o dom de Deus que leva à vida!

O nosso pecado levou Jesus a morrer! Nós morremos por causa do pecado! João morreu por causa do seu próprio pecado, sim, mas também pelo pecado de Herodes com Herodias! Todo pecado leva à morte, não só de um, mas de todos, porque todos pecaram e todos sofrem as consequências mortais dos pecados da humanidade inteira e dos nossos próprios! O pecado é tão mortal que o próprio Santo de Deus, Seu Filho Jesus, foi atingido! Não por ser pecador, mas por se fazer pecado por nós. Seu amor perfeito, Sua compaixão infinita, Sua grande misericórdia foram mobilizados por causa do pecado que estava nos separando da Vida com Ele, da Vida d’Ele em nós! Sua morte quebrou o domínio do pecado em nós, não somos mais escravos dele para nos pagar o salário da morte. Somos agora servos da justiça e recebemos o dom da vida eterna! Herodes e Herodias, bem como todos os que não se arrependem do pecado morrendo para si mesmos e ressuscitando em Cristo pelo novo nascimento, estão perdidos e sem esperança de redenção! João, no entanto, está salvo! Cortaram sua cabeça, mas não sua fé! O quadro bem apropriado mesmo aqui é o dos dois ladrões ao lado de Jesus na cruz. Para o que blasfemou, restou-lhe apenas o seu devido salário: a morte eterna. Mas para o que confessa a fé em Jesus do outro lado houve a promessa do paraíso: Vida! Eu estou deste lado! E você?

Portanto, eu desejo uma Páscoa Viva a todos que morreram com Cristo e estão reavivados n’Ele por toda vida da eternidade!

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Marina M. Kumruian

13/52 – A MENTIRA

 Série: “OS 4 EVANGELHOS EM 1”

13/52 – A MENTIRA

Sabe que dia é hoje? Para o mundo, hoje é o Dia da Mentira, 1º de Abril! Mas para nós, cidadãos celestiais, hoje e sempre, como todos os dias, é dia de testemunhar da VERDADE! Custe o que custar! A verdade seja dita! Nada mais nada menos que a verdade, a pura verdade sem mistura! A verdade nua e crua! Então lá vou eu...

Por conta da “comemoração” desta data de hoje (A MENTIRA) e a da Páscoa da semana que vem (A VERDADE), pulei lá para o final de Mateus para protestar, com esta reflexão, uma das piores mentiras que falsificaram uma das melhores verdades da História! Vá lá para Mateus 28: 11 a 15 onde é revelado o mais sujo plano de engano do povo judeu. Estes mesmos que pagaram a traição de Judas na morte de Cristo, agora subornaram a mentira dos guardas na ressureição do Senhor.

Era o primeiro dia da semana, o Domingo da Ressurreição, quando os guardas se deram conta de que o sepulcro estava vazio. E agora? O que eles temiam aconteceu! Jesus morreu e foi sepultado na sexta-feira, e já no sábado os chefes dos sacerdotes e os fariseus dirigiram-se a Pilatos e disseram: “Senhor, lembramos que, enquanto ainda estava vivo, aquele impostor disse: ‘Depois de três dias ressuscitarei.’ Ordena, pois, que o sepulcro dele seja guardado até o terceiro dia, para que não venham seus discípulos e, roubando o corpo, digam ao povo que ele ressuscitou dentre os mortos. Este último engano será pior do que o primeiro. ‘Levem um destacamento’, respondeu Pilatos. ‘Podem ir, e mantenham o sepulcro em segurança como acharem melhor’. Eles foram e armaram um esquema de segurança no sepulcro; e além de deixarem um destacamento montando guarda, lacraram a pedra.” (Mateus 27:62-66) Olha o medo deles! 

No entanto, eles não conheciam a Cristo e nem o poder da Sua ressurreição (Filipenses 3:10). Não haveria nenhum “esquema de segurança” capaz de deter o poder do Espírito que ressuscitou a Jesus dentre os mortos! Não existiria um lacre, nem uma pedra maior que a Autoridade que ordenou Jesus a sair do túmulo! Nenhum guarda, nem mesmo um exército de atalaias poderiam impedir o triunfo de Jesus sobre a morte! Ele não foi roubado do sepulcro, Ele foi poupado da corrupção! O destacamento montado para evitar a verdade da ressurreição falhou! E agora? Como eles mesmos disseram: o último engano (deles) foi mesmo pior do que este primeiro! Você sabe o plano maligno que eles elaboraram, veja:

“Quando os chefes dos sacerdotes se reuniram com os líderes religiosos, elaboraram um plano. Deram aos soldados grande soma de dinheiro, dizendo-lhes: ‘Vocês devem declarar o seguinte: Os discípulos dele vieram durante a noite e furtaram o corpo, enquanto estávamos dormindo’.” (Mateus 28:12,13) Lamentável! Bem que o próprio Jesus já havia se referido a eles como sendo “do diabo, que é o pai de vocês, e querem satisfazer os desejos dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira.” (João 8:44) Pronto! Tiveram a quem puxar! Mentirosos! Diabólicos!

Os próprios “líderes religiosos”! Eles, que não acreditaram no nascimento de Jesus (Mt. 2:4-6), não acreditaram nas Suas obras e palavras em vida (Mt. 12:14), mentiram sobre as razões da Sua morte (Mt.26:59), mentiram sobre a verdade da Sua ressurreição (Mt.28:13), até hoje, muitos líderes religiosos acreditam nas “mentiras” que inventaram e escolheram acreditar como suas próprias “verdades”! “E esta versão se divulgou entre os judeus até o dia de hoje.” (Mateus 28:15)

Porém, paralelamente à esta “versão enganosa”, tem se divulgado, no mundo todo até o dia de hoje, a verdade que JESUS, o MESSIAS, FILHO do DEUS VIVO, NASCEU, VIVEU, MORREU E RESSUSCITOU, e que em breve VOLTARÁ! Embora pareça mais fácil acreditar nas autoridades e nos líderes religiosos do que em algumas mulheres (em uma cultura da época que quase não tinham voz) e em um bando de pescadores que, contraditoriamente, desmentiam os guardas... Eu, orgulhosamente, escolhi fazer parte dos verdadeiros cristãos, que anunciam estas VERDADES a respeito de Jesus!

Esqueça o “Dia da Mentira”! Faça de todos os seus dias datas de celebração à VERDADE! Semana que vem vamos celebrar a maior de todas as Boas Novas que alguém poderia anunciar: Jesus está vivo! Jesus é a verdade! Ainda que não seja verdadeira a data do nascimento de Jesus em Dezembro, a verdade é que Ele nasceu e estamos há 9 meses do Natal, tempo de uma gestação! Ele nasceu para morrer e morreu para renascermos! Estamos a 7 dias da data da Sua morte, e 9 da Sua ressurreição! Contudo, Ele é Eterno, ainda que ressurreto há mais de 2023 anos! Anunciemos esta verdade!

 

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Marina M. Kumruian